Rádio Chapada



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dia de Dimitrov!

Saiba porque o dia 27 de fevereiro é o dia de Dimitrov! 

(Fonte: Portal Vermelho)

27/02/ 1933 - Dia do Dimitrov 
 

"O Incêndio do Reichtag inaugura a escalada ditatorial de Hitler. O atentado, a mando de Goering, é imputado a George Dimitrov, da IC, preso junto com 5 mil comunistas alemães. Dimitrov enfrenta a farsa judicial acusando seus acusadores. Termina libertado."


 
 

Nazistas incendiaram o parlamento e jogaram a culpa nos comunistas!  

Anos mais tarde, o Exército Vermelho fez justiça! 

Saudações aos tovarishchs! 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mais uma vergonha na URCA.



Não bastasse o abandono das diretrizes do programa que os elegeram, 

não bastasse a tentativa de abrirem novos cursos de graduação ( o famoso Proáreas), rasgando um compromisso de campanha, assumido em cada sala de aula da URCA, 

não bastasse o encaminhamento de não resolver nada sobre a FUNDETEC e ainda vão criar uma outra fundação (é isso mesmo, teremos duas fundações, a Fundetec I e a Fundetec II , quem será o futuro diretor da Fundetec II hein???) , 

Ainda temos que observar a acumulação de cargos de diversos dirigentes da atual administração. 

Vários membros da "Superior Administração"  acumulam cargos e funções.  Tem gente que é pró-reitor e coordenador de curso de especialização, ou é pró-reitor (ou adjunto)  e chefe de departamento, tem até gente com o cargo de pró-reitora, chefe de departamento e coordenadora de curso de especialização com várias turmas.  E tem diretoras de centro também. Como é que pode? 

Numa universidade com quase 400 professores, alguns acumulam várias funções ? 
 E alguns deles, depois de tudo isso, ainda com a Dedicação Exclusiva, ainda sim, arrumam tempo para lecionar em faculdades privadas na região. 

 E isso com o beneplácito da reitoria (reitor e vice-reitora). 

E se ofendem quando isso é discutido na universidade... 

Só quero lembrá-los  que falamos de uma universidade pública, não de um patrimônio privado de alguns. 

Quem consegue me explicar como isso é possível?
 
Aonde é que querem nos levar?  

Eles acham que vão ficar para sempre no poder? 

E tem comunista que se cala. Por que será? 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Hugo Chavez e a nossa mídia.

Vejamos como se comportou a mídia "nativa" (será mesmo???)  sobre o referendo na Venezuela e o resultado obtido. 

Comecemos pelas manchetes da mídia corporativa. 
Uma parte dela se assume enquanto defensora do capitalismo, outra parte se diz "imparcial". 


Folha de São Paulo (Online): "Vitória de Hugo Chavez divide Venezuela; veja repercussão"

Estado de São Paulo (Estadão): "Chavez ganha direito a reeleições ilimitadas"

Globo (Online): "Chavez já se lança candidato e diz que resultado consolida o socialismo". 

A "Revista" Veja:  " Vitorioso, Chavez planeja aprofundar as mudanças - Com trinufo confirmado no referendo de domingo, ditador pode retormar sua agenda de reformas socialistas rumo a 'socialismo do século XXI'. Mas crise pode ser obstáculo". 

(Essa Veja não tem jeito... Hugo Chavez é ditador, mas o rei absoluto da Arábia Saudita é líder...)  

A visão da esquerda. 

Do site do jornalista Rodrigo Vianna: "Direto de Caracas: rua é dos chavistas; oposição se refugia na mídia". 

Do site do jornalista Paulo Henrique Amorim:  "Chávez, o mais democrático dos líderes latino-americanos". 
       
Do portal Vermelho: "Venezuela em festa por trinufo em referendo constitucional". 

 Agência Carta Maior: "Vitória de Chavez abre novos desafios para a Venezuela". 


Taí. Aos ideólogos do fim da História e da eternidade da ordem social do capital cabe explicar o que acontece. Esses mesmos ideólogos dizem que não existe mais a dicotomia entre "esquerda" e direita", que os problemas seriam de outra monta. 

Como explicar visões tão distintas sobre o mesmo tema? A gente sabe como eles explicam. O pior é tentarem nos vender a idéia da "imparcialidade", quando os grandes jornalões se esforçam para defenderem seus interesses, mas se arrogando os donos da verdade. O fenômeno da internet permite hoje quem tem acesso a ela, observar uma outra fonte de informação. 

Mas a grande massa tem acesso é ao Jornal Nacional. E assiste o que o editor-chefe, o jornalista William Bonner, decide ser correto. 

Assim é do mesmo jeito quando falam da crise mundial e da "incompetência" do governo Lula em todos os setores, principalmente nesse crise. 

E o povo vai lá e dá 84% de aprovação para o Lula. E as elites tremem de raiva. E olhe que o Lula não é nenhum Chavez ou Evo Morales, ele pega bem leve com esse PIG - Partido da Imprensa Golpista e seus partidos oficiais aliados. 
 
Dois lados, desproporção na força, mas o embate continua.  Doa a que doer. Queiram eles ou não.      

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Exposição Ninho expõe trabalhos de detentos no Fórum do Crato

Oficina de Marmorização realizada na Cadeia Pública do Crato


A curadoria da exposição é do Coletivo Camaradas e levar o discurso dos detentos e das detentas em evidência.

No período de 16 a 20 de fevereiro será realizado no Fórum Hermes Parayba, na cidade do Crato a Exposição Ninho, a qual se trata de trabalhos produzidos por detentos e detentas das cadeias públicas das cidades do Crato e de Várzea Alegre. Os trabalhos de arte e artesanato foram confeccionados durantes oficinas de Percepção de Imagem, Marmorização, Pintura em Cerâmica Quebrada, Peças de Papel Jornal, Crochê, Corte e Costura. Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Subsecção Crato, Hermano José de Sousa, o intuito é provocar a discussão sobre o papel da reeducação e resocialização dos detentos e detentas com vista a reinserção social. A concepção da exposição foi realizada pelo Coletivo Camaradas que faz um questionamento e colocar o discurso do encarcerado como parte integrante do repensar sobre o sistema prisional.


Exposição Ninho


A exposição Ninho é o resultado e crença na viabilidade de conceber o sistema prisional como instrumento de reinserção social. É fruto do trabalho de tomada de posição, que em condições adversas e com recursos escassos, voluntários vestem a camisa da fraternidade e do compromisso com as camadas populares.

O que seria um ninho? Pode ser um emaranhado de galhos...como pode ser o afeto. Ninho é um buraco no chão ou não. Lugar aconchegante, local de proteção. Ninho é um local determinado para se deixar filhotes, recém nascidos que precisam de conforto e carinho para sobreviverem, lugar de repouso, de abrigo, habitação. Espaço de convívio, de aprendizagem, de conflito.

O que seria uma cadeia então? Uma reclusão? Seria o fim de uma reta? Ausência de vida? Tortura? Prisão? Ambiente fechado? Um grupo de animais? Cárcere? Servidão? Local aonde se coloca os presos? Elementos unidos?

Qual a analogia possível entre ninho e cadeia? Qual o papel do sistema prisional? ser ninho ou ser cadeia? Ou nenhum dos dois?

"Tenho muito para reconquistar quando sair daqui...." "tenho muita esperança que um dia irei reconstruir tudo que perdi na minha vida". "A destruição também mora neste lugar". "O clima é de tensão maldade e inveja". "É difícil ter mente sã". "Eu quero o bem". "Mudar de vida e sair do crime". Esses são fragmentos recolhidos de vários detentos durante as oficinas realizadas na Cadeia Pública do Crato que demonstram o caráter conflitante dessas pessoas que tem na sua maioria um traço peculiar, uma trajetória de vida marcada pela exclusão social.

Um texto construído de fragmentos, assim como são estilhaçadas as biografias dos detentos e detentas. Um texto brechiano* para apropriação de uma dada realidade.

O tempo do Ninho é para aprender a voar.

Alexandre Lucas
Pedagogo e Artista Visual
Coletivo Camaradas


* ver Bertolt Brecht, poeta, dramaturgo, teórica de arte e revolucionário.

Sobre a exposição
A exposição Ninho é fruto do trabalho coordenado pela Comissão de Direitos Humanos OAB - Subseção Crato em parceria com a Universidade Regional do Cariri – URCA, através da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC, Direção da Cadeia Pública, Projeto Nova Vida e voluntários que consiste na realização de oficinas para detentos/detentas da Cadeia Pública do Crato . Os trabalhos desta exposição são das oficinas de Percepção de Imagem, Marmorização, Pintura em Cerâmica Quebrada, Peças de Papel Jornal, Crochê, Corte e Costura. A exposição reúne também trabalhos dos detentos/detentas da Cadeia Pública de Várzea Alegre. A concepção da exposição ficou a cargo do Coletivo Camaradas e o titulo foi proposto pelos próprios encarcerados.

Exposição Ninho
Trabalhos de detentos e detentas das cadeias públicas das cidades de Crato e Várzea Alegre

Realização

Comissão de Direitos Humanos OAB/Crato

Parcerias
Pró-Reitoria de Extensão da URCA
Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC
Projeto Nova Vida
Juiz da Vara de Execuções Penais/ Comarca de Crato
Sesc Crato
Coletivo Camaradas

Curadoria
Coletivo Camaradas

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Quanto vale um trabalhador?

Quanto vale um trabalhador? 

Eu sei, um trabalhador não deveria ter preço. No entanto, vivemos na ordem social do capital e a força de trabalho é transformada em mercadoria.  O trabalhador para poder exercer a sua atividade é obrigado a vender sua força de trabalho e tem que procurar emprego no famoso "mercado de trabalho". 

Pois bem, nessa época de crise econômica capitalista, a solução encontrada por alguns empresários, executivos e ideólogos da ordem social do capital é a de que os governos ajudem as empresas, que os trabalhadores percam direitos e que sejam demitidos ou aceitem ganhar menos. 

 Cito o jornal  Hora do Povo: 

"Segundo dados de 2007, os dez maiores grupos brasileiros pagam anualmente aos seus principais executivos mais de R$ 736 milhões - convertendo-se o dólar por real, na cotação de R$ 1,777, de 31/12/2007. Só a Vale, do franciscano Agnelli, paga atualmente R$ 43 milhões aos seus oito diretores executivos, R$ 1,422 milhão a 11 conselheiros de administração e R$ 409.421 a quatro conselheiros fiscais. Em média, isso dá uma módica quantia por diretor de R$ 5,375 milhões anuais ou R$ 448 mil por mês. Cada conselheiro de administração embolsa R$ 129 mil anuais ou R$ 10.770 por mês. Já um conselheiro fiscal empalma R$ 102.355 anuais ou R$ 8.530 mensais." 

 O "franciscano Agnelli" citado no texto é Roger Agnelli, presidente da Vale (antiga Vale do Rio Doce, entregue pelo governo FHC, privatizada de forma vergonhosa), recebe por mês R$448 mil reais. Isso mesmo, R$448 mil reais. E ele propôs que os trabalhadores aceitassem reduzir seus salários para ajudar a enfrentar a crise econômica. 

É assim que eles agem.    

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Desburocratização da Lei de Incentivo será discutida no Cariri



O Coletivo Camaradas encaminhou documento ao Secretário de Cultura do Estado, o professor Auto Filho, aonde apontou a necessidade de criação de um Fórum de Circulação da Musica Cearense como forma de evitar a política equivocada que vem sendo desenvolvida pelo Governo do Estado a exemplo do “Férias no Ceará” que é de responsabilidade da Secretaria de Turismo e o documento aponta ainda para desburocratização da política de editais e sugere como exemplo simplificados de política de editais, as que vem sendo desenvolvidas pela Ministério da Cultura, através da Funarte e pelos Centros Culturais do Banco do Nordeste.
Na ultima sexta-feira, dia 30, O Coletivo participou da reunião do Fórum de Turismo, Cultura e Esporte do Cariri, o qual atualmente congrega cerca de trinta instituições governamentais e não governamentais da Região e na oportunidade expôs a necessidade da desburocratização das políticas de editais. Na oportunidade estavam presentes representantes da Secult, os quais receberam as reivindicações como cabíveis. Para os integrantes do Coletivo Camaradas, atual política que vem sendo desenvolvida só beneficia os “atravessadores da arte e da cultura”, os burocratas e profissionais de projetos”, excluindo os feitores da arte e das manifestações culturais. Os Camaradas defendem a tese de que a simplificação na política de editais favorece a democratização dos recursos públicos e frisam que tem muita gente ganhando dinheiro em cima dos artistas ditos populares.
O Coletivo solicitou apoio e posicionamento político em relação a essa questão e por sugestão do próprio Fórum foi marcada uma reunião no dia 13 de fevereiro, na sede da Sociedade Lírica do Belmonte – Solibel para discuti uma proposta e encaminhar para a Secult e o Governo do Estado.

Serviço:
www.coletivocamaradas.blogspot.com
email: coletivocamaradas@gmail.com

Ciência e alienação

Postado originalmente em História e seus afins : 

Palafitas em Manaus. 


No cotidiano da vida acadêmica podemos estabelecer duas condutas no que diz respeito ao nosso trabalho do dia a dia e na relação com os outros colegas, das várias disciplinas ou ciências.
Uma conduta de "isolamento" à area específica do conhecimento. Falo de "isolamento" e não de especialização, que é necessária ao aprofundamento de certas questões do conhecimento. 

Outra conduta é a busca pelo "diálogo" com outras areas e a percepção mais sistêmica, de totalidade. Especialização e visão de conjunto da totalidade, diálogo, são possíveis. Já o isolamento leva à uma percepção equivocada de neutralidade e cientificismo. O quadro mais agudo desse cientificismo é a visão de que a ciência é o campo da "pureza" metodológica em relação à realidade social e econômica.         

Uma das questões levantadas por Marx era sobre a ciência como síntese concreta, integrada à vida real.  Utilizemos as explicações do Prof. István Mészáros em seu livro, A teoria da alienação em Marx. 

Karl Marx considerava a filosofia de então puramente "especulativa" e as ciências naturais "abstratamente materiais e idealistas". Na verdade, se opunha à uma visão fragmentada e a determinação inconsciente e alienada da ciência. 

Vejamos o que nos diz Mészáros: 

"A estrutura da produção científica é basicamente a mesma da atividade produtiva fundamental em geral (principalmente porque as duas se fundem em grande medida): uma falta de controle do processo produtivo como um todo; um modo de atividade  'inconsciente' e fragmentado, determinado pela inércia da estrutura institucionalizada do modo capitalista de produção; o funcionamento da ciência 'abstratamente material' 
 como simples meio para fins predeterminados, externos alienados. Essa ciência natural alienada se encontra entre a cruz e a espada, entre a sua 'autonomia'  (isto é, a idealização de seu caráter'inconsciente' , fragmentário) e a sua subordinação como simples  meio para fins externos, alheios (por exemplo, programas militares e quase militares gigantescos, como os vôos à Lua)."  MESZÁROS, István. A teoria da alienação em Marx; tradução Isa Tavares. - São Paulo: Boitempo, 2006, p. 98. 

Outra crítica  feita pelo fundador do Materialismo Histórico era à concepção filosófica como algo abstrato, dissociado da vida cotidiana do homem. Questão também abordada por Gramsci (que abordaremos em outro tópico). Mais uma vez recorro à Mészáros que faz uma síntese esclarecedora da questão: 

" A filosofia, por outro lado, expressa uma dupla alienação na esfera do pensamento especulativo: (1) em relação a toda a prática - inclusive a prática, por mais alienada, da ciência natural - e (2) em relação a outros campos teóricos, com a economia política, por exemplo. Em sua 'universalidade' especulativa, a filosofia se torna um 'fim em si mesmo' e 'para si mesmo' , oposto  de modo fictício à esfera dos meios: um reflexo radical de todos
 os outros meios em relação aos fins. Como separação radical de todos os outros modos de atividade, a filosofia parece ser, aos seus representantes, a única forma de 'atividade da espécie', isto é, a única forma de atividade digna do homem como 'ser universal'. Assim, em vez de ser uma dimensão universal de toda atividade, integrada na prática e em seus vários reflexos, ela funciona como uma 'universalidade alienada' independente (verselbständigt), mostrando o absurdo de toda esse sistema dealienações pelo fato de ser essa 'universalidade' fictícia realizada como a mais esotérica de todas as especialidades esotéricas, rigorosamente reservada aos'sumos sacerdotes' alienados (os Eingeweithen) desse comércio intelectual."  MESZÁROS, István, op. cit, p. 99. 

E quantos "filósofos" da alienação não encontramos nesse mundo acadêmico? Mercadores do comércio intelectual, mesmo que não tenham transformado (ainda) suas disciplinas em algum curso de fim de semana que tem nome pomposo (pós-graduação lato sensuautosustentável).  É o divórcio radical, diria eu, "litigioso", entre a teoria e a prática, a tal "universalidade alienada", já citada.   

A preocupação de Marx foi não só com a alienação do homem em relação à natureza, mas também com a alienação do homem com a sua própria natureza.
A superação do pardigma atual passa pela superação da ordem social atual. A superação da alienação passa pela superação do sistema que conduz à alienação.  

       Hotel em Dubai - Emirados Árabes, em alguns casos a diária é Us$ 1500.  

       

Cabaré estará em exposição em março no Centro Cultural do Banco do Nordeste

Foto: Constance Pinheiro


A exposição Cabaré – Memórias de uma vida proposta pelo Coletivo Camaradas e selecionada pelo Centro Cultural do Banco do Nordeste será aberta oficialmente no dia 13 de março, na Unidade do CCBNB do Cariri. O trabalho consiste no resgate e na denuncia dos processo de exclusão e degradação social da antiga zona de prostituição do Crato que teve inicio em 1952. Mais que uma zona de prostituição o Cabaré do Gesso, uma das denominações do Local, foi espaço de sobrevivência de famílias que durante todo esse período foram excluídas das políticas públicas. A exposição será realizada juntamente como a comunidade do local e consistirá da produção de documentário, cartões postais, oficinas e montagem e concepção da exposição. De acordo com Alexandre Lucas, do Coletivo Camaradas, a exposição visa possibilitar uma discussão em torno da ausência de políticas públicas e as relações de sobrevivência. Ele enfatiza é preciso garantir a condição de dignidade humana no processo artístico, incluindo os excluídos sociais no pensar e fazer arte. O processo de construção da exposição deverá contar com a participação ativa dos moradores do Gesso.
Nos próximos dias os integrantes do Coletivo irão ao local para planejar as ações e iniciar o processo de recolhimento da memória do espaço como fotos antigas, roupas de época, movéis e o histórias da população. Serão ministrados até março duas oficinas sobre a temática “arte e cidadania”.

Serviço:
Exposição Cabaré – Memórias de uma vida
Inicio: 13 de março – Local: Galeria de Exposição CCBNB Cariri
www.coletivocamaradas.blogspot.com
E-mail: coletivocamaradas@gmail.com