Rádio Chapada



terça-feira, 26 de abril de 2011

Por que 1° de Maio é o Dia Internacional do Trabalhador? - Portal Vermelho

Por que 1° de Maio é o Dia Internacional do Trabalhador? - Portal Vermelho
Augusto César Petta *

Aproxima-se o Dia Internacional do Trabalhador, 1° de MAIO. Trata-se de uma data relevante para a luta dos trabalhadores e trabalhadoras. É importante relembrar o significado da data.

Em 1886, a cidade de Chicago, um dos principais pólos industriais dos Estados Unidos, foi palco de importantes manifestações operárias. No dia 1° de maio, iniciou-se uma greve por melhores salários e condições de trabalho, tendo como bandeira prioritária a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Os jornais a serviço das classes dominantes, imediatamente se manifestaram afirmando que os líderes operários eram cafajestes, preguiçosos e canalhas. No dia 3 de maio, a greve continuava, e na frente de uma das fábricas, a polícia matou seis operários, deixando 50 feridos e centenas de presos. No dia 4, houve uma grande manifestação de protesto e os manifestantes foram atacados por 180 policiais, que ocasionaram a morte de centenas de pessoas. Foi decretado "Estado de Sítio" e a proibição de sair às ruas. Milhares de trabalhadores foram presos, muitas sedes de sindicatos incendiadas e residências de operários foram invadidas e saqueadas. Os principais líderes do movimento grevista foram condenados à morte na forca. Spies, Parsons, Engel e Fisher foram executados no dia 11 de novembro de 1886, enquanto que Lingg, também condenado, suicidou-se.

Em 1891, no 2° Congresso da Segunda Internacional, realizado em Bruxelas, foi aprovada a resolução histórica de estabelecer 1° de MAIO, como um "dia de festa dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade".

No Brasil, as comemorações do 1° de MAIO, também estiveram relacionadas à luta por melhores salários e pela redução da jornada. A primeira manifestação registrada ocorreu em Santos, em 1895. A data foi consolidada , quando um decreto presidencial estabeleceu o 1° de MAIO como feriado nacional, em 1925. A efeméride ganhou status de "dia oficial", quando Getúlio Vargas era Presidente da República. Ele aproveitou o dia para anunciar, em anos diferentes - fruto de intensas lutas dos trabalhadores e trabalhadoras - os reajustes de salários mínimos e a redução da jornada.

Em 2011, no dia 1° de maio, serão realizadas várias manifestações, em todos os Estados, coordenadas pelas Centrais Sindicais, inclusive a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB. Destaca-se, nesse momento, a importância da unidade das Centrais Sindicais em torno de bandeiras de luta comuns, tendo pano de fundo a luta pela implantação de um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Valorização do Trabalho e Distribuição de Renda. As reivindicações principais são: redução da jornada de trabalho sem redução de salário, fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias, valorização do salário mínimo, trabalho decente, igualdade entre mulheres e homens, valorização do serviço público e do servidor público, reforma agrária, valorização da educação e qualificação profissional, redução da taxa de juros.

Estas reivindicações serão expostas em praças públicas das principais cidades brasileiras, para que o Dia Internacional do Trabalhador de 2011, seja efetivamente de luta.

Para tanto, é necessário que as entidades sindicais participem intensamente do processo de organização e de mobilização, esclarecendo, aos trabalhadores e trabalhadoras, o significado da data e as principais reivindicações que serão apresentadas.

Obs: com algumas adaptações, este texto está sendo novamente publicado, em função da proximidade do Dia Internacional do Trabalhador. Foi publicado pela primeira vez, em abril de 2010.

* Professor, sociólogo, Coordenador Técnico do Centro de Estudos Sindicais (CES), membro da Comissão Sindical Nacional do PCdoB, ex- Presidente do SINPRO-Campinas e região, ex-Presidente da CONTEE.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Documentário registra a Malhação do Judas no Crato


A brincadeira da Malhação do Judas é uma das manifestações que carregam formas de envolvimento da população com a cultura popular. No Crato, a manifestação é realizada em diversos bairros, como é o caso do Alto da Penha, Comunidade do Gesso, Seminário, Gisélia Pinheiro, tendo destaque para a Festa Popular da Malhação dos Judas que é realizado na RFFSA pela Sociedade Cariri das Artes e da Sagrada Família que já tem uma tradição de mais de cem anos e é realizado no Largo da Prefeitura.

Para que as memórias destas manifestações possam fortalecer a identidade cultural da cidade e servir para as pesquisas sobre a cultura popular, a Universidade Regional do Cariri, através do Projeto “No Terreiro dos Brincantes” desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão - PROEX, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC e o Coletivo Camaradas será produzido mais um documentário do Projeto.


De acordo com o coordenador do Projeto “No Terreiro dos Brincantes, Alexandre Lucas, o documentário será focado na relação entre a fusão da cultura popular com a cultura de massa. Ele destaca que esse é um dos fatores presentes nesta manifestação e frisa que em cada localidade população vai reinventando formas de manifestar a sua irreverência.


A previsão é que o documentário seja lançado no início de junho, em Praça Pública e contará com a apresentação de espetáculo teatral da Companhia Cearense de Teatro Brincante que tem como coordenador o dramaturgo, folclorista e criador da Festa Popular da Malhação dos Judas que todos os anos escolhe o seu o Judas por via de consulta eleitoral a população.

Serviços:
Universidade Regional do Cariri – URCA
Pró-Reitoria de Extensão – PROEX
Projeto “No Terreiro dos Brincantes”
(88) 31021212

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia 28 começa a terceira edição do Abriu pra Juventude no Crato

a




Dia 28 (quinta-feira)



SEMINÁRIO
O Seminário abordará o Tema Corpo e Consciência, Identidade Cultural das Ruas. Será formada uma mesa redonda com profissionais dos segmentos do Hip Hop, Reppers, Djs, Grafiteiros, dançarinos. Na busca de uma conscientização maior da cultura das ruas, para se atingir o conceito da nossa verdadeira identidade.


* Intervenção:
- Apresentação da Fundação MDC Hip Hop
- Desafio de Rap
- Grafite


Palestra: Corpo e Consciência / Identidade Cultural das Ruas
Palestrante: Presidente da CUFA (Preto Zezé)
Convidados:
- Dep. Júlio César Filho (Pres. da Comissão Permanente da Juventude)
- Manoel Severo (Coord. da Comissão Permanente da Juventude)
- Cláudio Reis
- André Saraiva
- Alexandre Lucas
- Diego Sidrim


Local: Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva
Hora: 19h




Dia 29 (sexta-feira)



PELAS LENTES DA JUVENTUDE
Pelas Lentes da Juventude, acontece com exibições de documentários, Filmes e clips, ampliando o universo do conhecimento sobre o tema e suas vertentes.


* Documentário da CUFA – Selva de Pedra, Fortaleza Noiada
* Documentário Homofobia (Projeto Nova Vida)
Local: Auditório do Centro Cultural do Araripe
Hora: 17h


GERAÇÃO JOVEM
Na GerAção Jovem, nossos radicais, corajosos e habilidosos conquistadores das rodas vivas, Skatistas, se transformam em feras que voam aos céus, para a conquista de sua própria superação.


* Escalada e Rapel
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 18h


CENA LIVRE e LITERALMENTE JOVEM
O Cena Livre acontecerá com uma Mostra de Dança de Rua, reunindo os vários grupos da região, que estão tomando conta do movimento Hip Hop nas nossas ruas. O Abriu pra Juventude é LiteralmenteJovem, literalmente pensante. Através de intervenções com desafios de versos, que carecem de muita espontaneidade, criatividade e inspiração momentânea, os benfeitores músicos, MC e poetas, iluminados pela essência da vida, nos induz a reflexões e ajuizamentos do modo existencial desse tão intrigante mundo.


* Oficina de Break
Local: Galeria do Centro Cultural do Araripe
Hora: De 9h às 10h e 14h às 15h


* Mostra de Dança de Rua
*DJ Edicarlos
* Intervenção:
- MC Albenísio (Rap)
- Pica Pau (Dança)
- MC Tiago (Rap)
- André e Fabrício (Rap Repente)
- Black Boys e Filhos de Maria
- Grafitagem
* Show: Banda Relatores
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 19h




Dia 30 (sábado)


GERAÇÃO JOVEM
* Dia do Jogo: Jogos de Tabuleiro, Estratégia, Card Games e RPG
Local: Biblioteca Pública Municipal
Hora: de 13 às 17h


* Grupo 90° - Acrobacia em Motos
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 18h


* Escalada e Rapel
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 18h


* Desafio Game Of Skate Cultural
Local: Centro Cultural do Araripe (Anfiteatro)
Hora: 19h


VOZES DA JUVENTUDE
E através das Vozes da juventude, ecoarão pelos quatro cantos do Crato, os gritos de liberdade, dos desejos e das aspirações do
cotidiano irreverente, daqueles que lutam com vigor por um lugar nas mentes e nos corações dos atentos. Uma explosão de adrenalina.


* Shows Musicais:
- Banda Área Restrita
- Banda Night Tales
- Banda Godiva’s
- Banda LigaLise IT


* Tenda Eletrônica com DJ Samuca
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 19h




Informações:
Sec. de Cultura, Esporte e Juventude
(88) 3523.2365 - centroculturaldoararipe@hotmail.com

domingo, 17 de abril de 2011

Tancredo Lobo - “( O comunismo ) contribuiu com a minha existência”


Poeta, cronista, facilitador de Biodança e autor de livros sobre Educação, o professor Tancredo Lobo fala da sua trajetória e da influencias das suas vivências na sua formação humana e política e destaca que o Partido Comunista contribuiu para a sua existência.


Alexandre Lucas – Quem é Tancredo Lobo?

Tancredo Lobo - Eu sou um sonhador. Trabalho na URCA. Sou professor. Também trabalho como facilitador de Biodança, tenho um grupo no campus Itaperi, da UECE. Nasci no Crato, passei parte da infância no sítio Lagoa de Dentro, em Farias Brito. Hoje, moro entre Crato e Fortaleza. Sou um cara batalhador que luta para negar o destino de grandes dificuldades das minhas famílias.

Alexandre Lucas – Quando teve inicio seu trabalho literário?

Tancredo Lobo - O primeiro poema que escrevi foi aos 11 anos, quando cursava a 5ª série, e participei de um festival na escola. Ganhei o primeiro lugar e ganhei um dicionário da Fenama.

Alexandre Lucas – Quais as suas influências?

Tancredo Lobo - A vivência na roça; meus familiares, especialmente minha tia Beatriz; alguns dos meus professores; a participação no movimento social (cultural, estudantil, partido político PCdoB); a cultura popular; a música popular brasileira; a literatura brasileira; mais recentemente, a Educação Biocêntrica. Então, são influências diversas que vão acontecendo ao longo da vida.

Alexandre Lucas – Na década de noventa do século passado foi lançado o livro Em
Obras de sua autoria. Você continua escrevendo contos e poesias?

Tancredo Lobo - Continuo a escrever, porém bem menos porque, pelo menos nos últimos quatro anos estive a preparar uma tese de doutorado. Agora vou juntar uns textos (poemas e crônicas) para publicar, enquanto isso, começo o trabalho de escritura de um romance sobre amor e ódio.

Alexandre Lucas - O que representa a literatura na sua vida? Tancredo Lobo - Pra mim, a literatura é uma importante forma de expressão. Além disso, um campo de diálogo de idéias e ideologias. A literatura não fica isenta aos determinismos econômicos, políticos, sociais, culturais, psicológicos, pessoais e comunitários.

Alexandre Lucas – Como você compreende a relação da literatura e da política?

Tancredo Lobo - Por tudo que falei, essa relação é estreita. A literatura, embora muitos tentem, como qualquer atividade humana, não fica isenta às influências políticas. A literatura é uma sofisticada e sutil forma de fazer política, aqui entendida como forma de conscientização e educação.

Alexandre Lucas – Por muitos você militou ativamente no Partido Comunista do Brasil. Essa militância contribuiu na sua produção literária?

Tancredo Lobo - Contribuiu com a minha existência. Pela vivência no Partido e a convivência com inúmeras pessoas muito importantes para mim, eu pude enxergar com mais nitidez a minha própria trajetória e as forças que se debatem no mundo. É claro que isso está presente em tudo que faço: uma aula, uma palestra, uma tese, um poema.

Alexandre Lucas - Da década de oitenta do até os dias atuais. Você percebe alguma diferença na sua produção literária?

Tancredo Lobo - Sim. Além de maturidade, acho que agregou mais qualidade. Mas, as pessoas é que podem dizer melhor a partir das suas leituras. Na qualidade de produtor, acho caminho para mais qualidade em tudo que faço.

Alexandre Lucas – Você desenvolve um trabalho de Biodança. Fale deste trabalho.

Tancredo Lobo - Biodança é um sistema de desenvolvimento humano. Não é uma psicologia, uma terapia, embora tenha grandes efeitos terapêuticos. Funciona em grupo e se apóia na música, movimento e vivência emocionada. Fiz formação de facilitador de Biodança pela Escola de Biodança do Ceará e facilito um grupo há 03 anos, o qual funciona toda quinta-feira, à noite, no campus Itaperi, da UECE, em Fortaleza. Sou muito comprometido com esse trabalho porque vejo o comprometimento das pessoas do grupo e acompanho o seu desenvolvimento e as mudanças que vão empreendendo nas suas vidas.

Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos?

Tancredo Lobo - Estou escrevendo uma monografia sobre Cultura Biocêntrica, que deverei publicar em livro. Continuo escrevendo meus poemas, que também pretendo reunir em livro. E aquele empreendimento da escrita do romance, este um grande trabalho.

sábado, 16 de abril de 2011

PCdoB se organiza para crescer e ter mais influência na sociedade - Portal Vermelho

PCdoB se organiza para crescer e ter mais influência na sociedade - Portal Vermelho

PCdoB se organiza para crescer e ter mais influência na sociedade

No auditório lotado da Uninove, em São Paulo, o silêncio absoluto foi a principal demonstração do compromisso militante dos participantes que ouviam as intervenções de Renato Rabelo e Walter Sorrentino na abertura do 7º Encontro Nacional sobre Questões de Partido, nesta sexta-feira (15) à noite. O encontro tem por lema "“Mais vida militante para um partido do tamanho das nossas idéias"”.

Além dos dois dirigentes, tomaram a palavra também a vice-presidente do PCdoB, Luciana Santos, o vereador Netinho de Paula (São Paulo), a deputada estadual Leci Brandão (SP), o deputado Federal Osmar Júnior (PI), o senador Inácio Arruda (CE) e o presidente da União da Juventude Socialista (UJS), André Tokarski.

Novo modo de direção organizativa

Em um encontro feito para debater e implementar ações voltadas à estruturação partidária, os dirigentes apresentaram a proposta de um novo modo de direção organizativa, voltado à consolidação das bases partidárias nos municípios a partir da valorização dos “quadros de base” e dos “quadros intermediários”, como classificou o secretário de organização do PCdoB, Walter Sorrentino (foto ao lado).

Segundo Sorrentino, a forma de estruturar este novo modelo organizativo é a criação de fóruns de quadros intermediários, coordenados pelos secretários de organização, e a multiplicação do formato para a formação também de fóruns de quadros de base. Esses quadros são as lideranças partidárias espalhadas pelo país, componentes de comitês estaduais, municipais, distritais e ainda as lideranças dos organismos de base.

O desafio, destacou o dirigente, é enraizar o partido junto ao povo – tarefa que exige a organização das bases partidárias – evitando dois possíveis desvios: tanto o de “subsumir os projetos pessoais ao coletivo” quanto o de, pelo contrário, permitir que os projetos pessoais sejam maiores que os coletivos. O combate a esses dois extremos, explica Walter, está na aplicação da Nova Política de Quadros do PCdoB, aprovada no 12º Congresso do partido.

Meio milhão

Tanto Walter Sorrentino quanto Renato Rabelo repetiram algumas vezes a meta do PCdoB de chegar a 500 mil integrantes até o 13º Congresso, que ocorre em 2013. O centro na organização nos municípios tem relação com a ambição de crescer a presença política no parlamento. A conquista de mais espaço nas câmaras municipais e prefeituras tem relação direta com a eleição de mais parlamentares em âmbito federal, avaliou Walter Sorrentino.

Para o PCdoB, a conquista de mais espaços institucionais é uma forma de obter mais influência na sociedade, tarefa que passa também pelo fortalecimento das lutas sociais.
“Temos que ser mais fortes eleitoralmente, no movimento de massas e na luta de idéias”, disse Walter. O secretário de organização valorizou ainda a participação dos trabalhadores, dos jovens e das mulheres no PCdoB, assim como das “forças intelectuais que debatem o Brasil”.
Ambos valorizaram, ainda, o papel do PCdoB nos dois governos Lula e no governo Dilma e ó presidente do PCdoB avaliou que o momento no mundo é propício à luta nacional e antiimperialista, especialmente na América Latina. Para Renato, os dois desafios que o PCdoB encara como “nodais”são: “fortalecer a coalizão de governo superando práticas hegemonistas e exclusivistas, para o êxito da frente governista; e redirecionar a política macroeconômica, por uma orientação econômica desenvolvimentista e de progresso nacional e social”.

Renato reafirmou, ainda, a defesa de um núcleo permanente de discussão e formulação política, “formado pelos Partidos mais comprometidos e conseqüentes de sustentação do governo”.

As falas das demais lideranças mantiveram a animação do plenário , contribuindo para um início promissor do 7º Encontro de Questões de Partido, que continua neste sábado e domingo (16 e 17) em São Paulo.

De São Paulo,
Luana Bonone


Download Veja aqui a íntegra do discurso de Renato Rabelo (arq. Word)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

MILITARISMO X SOCIEDADE

Desde que foram criadas as forças policiais tem como premissa, salvaguardar os interesses públicos do estado e se os estado for burguês, consequentemente de toda a burguesia e os chamados pequenos burgueses que formam nossa sociedade capitalista.

Os profissionais de segurança seguem pela sua formação, militarizada as mesmas doutrinas do regulamento obsoleto e arcaico do Exército Brasileiro que insiste sobre as forças coercitivas das armas e de seus generais em não considerarem a Constituição de 1988, quando se trata do seu artigo 5º, muitas das garantias individuais e coletivas são aberrantemente desrespeitadas, afinal a Constituição Cidadã não chegou e nunca chegará aos regulamentos das policias militares do Brasil enquanto perdurarem um modelo de polícia apartada da sociedade, embasada no militarismo.

Uma das resoluções aprovados na última conferência nacional sobre segurança publica no ano de 2010 foi a desmilitarização das polícias e a unificação das mesmas, mas para quem interessa a permanência da força policial militarizada, orá, lógico que é o mesmo estado! , manter sobre o tacão do regulamento e do medo, homens e mulheres trabalhadoras que vêem seus direitos constitucionais e humanos espoliados a todo instante nas casernas brasileiras. A Permanência desse modelo de se fazer segurança públicas alimenta a corrupção interna, o corporativismo e a manutenção do fisiologismo do oficialato que não abre mão dos deleites e garantias que seus postos lhe dão sobre os “ seus” subalternos.

A chamada classe das praças a mesma classe que heroicamente tem insistindo em deixar registrada sua indelével marca na história, seja com o movimento liderado pelo marinheiro João Candido, "o almirante negro”, que paralisou o Rio de janeiro na famosa revolta da chibata,seja pela gloriosa participação dos brasileiros nos conflitos internacionais da 2º Guerra Mundial, é a mesma classe explorada por décadas na sua força de trabalho, e quanto mais o tempo passa mais se vê manifestar-se as injustiças.

Nos dias de hoje, por exemplo, esses policiais, são obrigados a conviver com uma escala de trabalho exaustiva, e um salário base de R$ 80,00, Chamado de soldo, some-se a isso um modelo de escravidão laboral que força o policial militar a aderir a uma escala de oito horas diárias para ganhar o valor de horas extras de serviço prestado. A gratificação do RONDA DO QUARTEIRÃO nada mais é do que horas extras, se acaso o policial, adoecer ou mesmos entrar de férias esse quantitativo não será pago e muito menos contabilizado para sua seguridade social quando do período de sua ida para a reserva, quando vai.

Torna-se iminente darmos o tom do debate sobre essas questões, se quisermos de fato uma segurança publica, Republicana e que atenda aos interesses do desenvolvimento social,político e humano de nossas comunidades.

Prof. Samuel Duarte Siebra

segunda-feira, 4 de abril de 2011

URCA realiza Semana de Extensão


I Semana de Extensão - SEMEX/PROEX De 11 a 14 de maio de 2011

Com o tema Extensão Universitária e Sociedade será realizada no período de 11 a 14 de maio, a I Semana de Extensão da Universidade Regional do Cariri – URCA, o evento realizado pela Pró-Reitoria de Extensão constará de Oficinas, mini-cursos, palestras, mesa-redonda, apresentações artísticas e de trabalhos científicos.

Normas para inscrições de trabalhos científicos
INSCRIÇÕES NA PROEX Até 15 de abril de 2011

1.Inscrições de Trabalhos

• Para participar da apresentação de trabalhos, o(s) autor(es) deverá(ao) estar inscrito(s) na I Semana de Extensão da URCA – SEMEX;

• As inscrições dos trabalhos terão início no dia 31/03/2011 e se encerram no dia 15/04/2011;

• Para a inscrição dos trabalhos, deve-se preencher a ficha com o resumo conforme modelo em anexo. É de exclusiva responsabilidade dos autores a adoção das providências quanto às autorizações especiais de caráter ético;

• Todos os autores devem ter conhecimento da submissão do resumo, apondo sua assinatura na ficha de inscrição a ser entregue na PROEX;

• Recomenda-se que antes da submissão do resumo seja efetuada rigorosa revisão gramatical, ortográfica e de digitação do conteúdo, pois, caso contrário, o texto poderá ser utilizado sem correção posterior;

• Não serão aceitos trabalhos fora do padrão (ver item 2);

• Os trabalhos deverão ser entregues, em cópia impressa, na PROEX/URCA e outra cópia encaminhada para o e-mail: proex@urca.br, anexado a uma cópia do comprovante de inscrição da SEMEX do autor apresentador;

2. Sobre a Formatação do Trabalho

a) Os trabalhos deverão ser submetidos para apreciação na forma de resumo e devem ter as seguintes características:

Formato Word for Windows;

Fonte Times New Roman, tamanho 12;

Espaçamento 1,5 entrelinhas;

Tamanho da página A4;

Margem superior = 3cm;

Margem inferior = 2cm;

Margens direita e esquerda = 3cm;

No mínimo duzentas (200) palavras e no máximo quatrocentas e cinqüenta (450). Para checar os limites em seu resumo, utilize o comando do Word: Ferramentas/Contar palavras e verifique o resultado em “Palavras”;

Título do trabalho em letras maiúsculas; Autores com a letra inicial maiúscula e as outras maiúsculas – deve sempre estar indicado, para o caso de trabalho de alunos, o nome do professor. Este deve vir depois do nome do aluno, como co-autor; (titulação, nome do curso, núcleo, etc., ao qual o autor está vinculado, entre parênteses e e-mail).

b)O resumo deverá apresentar obrigatoriamente a seguir sequência: IDENTIFICAÇÃO (deve-se dar um espaçamento simples entre o título e o resumo); INTRODUÇÃO, OBJETIVO(S), METODOLOGIA, RESULTADOS, CONCLUSÃO e três palavras-chave em parágrafo único. INTRODUÇÃO: visão geral sobre o assunto, indicando a relevância da pesquisa; OBJETIVO(S): definição dos objetivos do trabalho de forma clara, identificando a finalidade da pesquisa. METODOLOGIA: como o trabalho foi realizado (procedimentos/estratégias/sujeitos/documentos/equipamentos/ambientes); RESULTADOS: os resultados obtidos; se for o acaso, fazer referência a medidas e cálculos estatísticos aplicados; CONCLUSÃO: basear-se nos dados apresentados no item Resultados, referindo-se aos objetivos do projeto.

3. Sobre a Forma de Apresentação dos trabalhos Aprovados

a) Os trabalhos deverão ser apresentados na forma de painel ou apresentação oral, sendo a modalidade de apresentação indicada pelos autores no ato da inscrição. Em casos de adequação técnica, ficará a critério da Comissão Científica, redefinir a forma de apresentação.
b) Os trabalhos que serão apresentados em forma de painel deverão utilizar o padrão do evento: 1,20m (comprimento) x 0,90m (largura).
c) Os painéis serão afixados pelos autores no local da apresentação no dia e horário comunicado pela Comissão Científica.
d) A apresentação oral será de 15 minutos. Caso sejam necessários recursos audiovisuais, devem ser informados no ato da inscrição.


Ficha de Inscrição


I SEMANA DE EXTENSÃO DA URCA – SEMEX
11 A 14 DE MAIO DE 2011

SEMEX DA URCA – MODELO – RESUMO DE TRABALHO (de 200 a 450 palavras)

TÍTULO DO TRABALHO – FONTE 12 E CENTRALIZADO

Nome (s) do (s) Autores (as)
Titulação
Fonte 12 e espaço simples Curso

Nome Orientador
Titulação
Curso
Espaço 1,5 entrelinhas

INTRODUÇÃO:...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
OBJETIVO(s):......................................................................................................................................................................................................................................
METODOLOGIA:.................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
RESULTADOS:....................................................................................................................................................................................................................................
CONCLUSÃO:.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
PALAVRAS – CHAVE: 3 (três) em ordem alfabética e separadas por vírgula.

domingo, 3 de abril de 2011

Rafael Vilarouca - Entre a fotografia e a moda


Intervir nos espaços urbanos com figurinos inusitados para fotografar é uma das ações freqüentes no trabalho do fotografo Rafael Vilarouca.


Alexandre Lucas - Quem é Rafael Vilarouca?

Rafael Vilarouca - Fotógrafo, produtor e estudante de direito.
Alexandre Lucas - Quando teve inicio seu trabalho artístico?

Rafael Vilarouca - Minha atividade profissional se iniciou há cerca de dois anos quando ganhei minha câmera. Daí tinha umas idéias em mente, já com influência em trabalhos de fotografia de moda, mas dando a isso um caráter lúdico, meio fantasioso. Reuni uma galera que acreditava na proposta e comecei meu trabalho profissional.

Alexandre Lucas - Quais as influências do seu trabalho?

Rafael Vilarouca - Minhas maiores inspirações vêm de retratos antigos... me influência o trabalho de fotógrafos da região como Telma Saraiva, ícone de uma proposta estética bem particular e autoral, como também as fotografias de Haruo Ohara e Bruno Veiga, ou mesmo as pinturas de Dégas, dentre muitos outros que vez ou outra me inspiram um ensaio. Atualmente, sempre me inspira a fotografia do Bob Wolfenson e do Jacques Dequeker e os trabalhos surreais do David Lachapelle.

Alexandre Lucas - Fale da sua trajetória.

Rafael Vilarouca - Minha primeira exposição foi em 2009 e se chamou A vida em Gramame, eram fotografias minhas e de Yasmine Moraes.
Posterior a isso iniciei um projeto de estudo e registro fotográfico nos terreiros de candomblé e umbanda da região do Cariri junto com o pesquisador Ridalvo Felix. Esse trabalho, o Bombojira, foi exposto durante a XII Mostra SESC Cariri de Cultura, através de uma exposição de rua itinerante, em 2010.
Esse ano já fiz exposição no SESC- Juazeiro, chamada Jardins de Vaidade e trata-se de um misto de imagens de personagens fantasiosos femininos, tendo como base a fotografia de moda, e poesias que unem-se as imagens, de autoria de Hermínia Raquel Saraiva.

Alexandre Lucas – Como você caracteriza seu trabalho fotográfico?

Rafael Vilarouca - Quando estou fotografando e quando monto exposições gosto que os expectadores se sintam bem com minha arte. É a idéia de apreciação que me instiga a estar sempre produzindo, trabalho quase como um pintor na busca dos elementos certos de figurinos, modelos e cenários nas minhas fotos.

Alexandre Lucas – Como você vê a relação entre o olhar fotográfico e a técnica?

Rafael Vilarouca - Acredito sempre que o olhar fotográfico é o primordial para se aventurar como fotógrafo. Com o tempo, a técnica bem elaborada aparece como necessidade de aprimoramento e amadurecimento. Eu, particularmente, prefiro sempre zelar pela luz perfeita e pelo enquadramento certo em meus trabalhos.

Alexandre Lucas - O que é e como surgiu a idéia do Coletivo Café com Gelo?

Rafael Vilarouca - O Coletivo Café com Gelo surgiu da idéia minha e de uma amiga, a fotógrafa Yasmine Moraes, de se montar um site de divulgação de nosso trabalho fotográfico e poético, usando nossa própria imagem como fundo para divulgação. Atualmente o site reúne também fotografias de Allan Bastos, o trabalho do maquiador Malan Amaro e dos estilistas Dukke e Salvide Rocha presentes como parceiros na construção de meus ensaios, além de inúmeros colaboradores que estão sempre por perto e creditados no site.
Acreditamos que é através das parcerias em Coletivo que se faz um trabalho mais primoroso e bem acabado, com cada pessoa especialista em algo fazendo uma parte no projeto em busca de um produto final.

Alexandre Lucas - Como você vê a relação entre arte e política?

Rafael Vilarouca -A arte que possui engajamento político quando bem concebida ou bem escrita ela pode surtir grandes efeitos de conscientização de massa. Acredito que é o poder do coletivismo que faz a diferença quando o assunto é a união entre política e arte.

Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos?

Rafael Vilarouca - Atualmente, estou finalizando um projeto de exposição chamado Veias Urbanas que trata da intervenção masculina dos espaços na região do Cariri. Tenho produzido também um outro projeto, o Carnavália, com modelos femininos, cuja idéia é fotografar alegorias carnavalescas com o uso de elementos cênicos nas fotos. E, além disso, tenho feito também o Era uma Vez..., projeto meu e de Dukke, estilista e modelo, que trata-se de uma releitura de contos de fada e outras histórias em fotografia de moda.

Confira os trabalhos de Rafael Vilarouca no blog: http://www.coletivocafecomgelo.com/